Métodos e técnicas de alfabetização
1.
OBJETIVO
Compreender
que as sílabas são formadas por unidades menores e que a cada fonema
corresponde uma letra ou conjunto de letras (dígrafos);
Compreender
que as sílabas variam quanto ao número de letras;
Compreender
que se acrescentarmos uma letra em uma palavra esta é transformada em outra
palavra; que a ordem em que os fonemas são pronunciados corresponde à ordem em
que as letras são registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao sentido
esquerda-direita;
Comparar
palavras, identificando semelhanças e diferenças sonoras entre elas;
Conhecer
as letras do alfabeto e seus nomes.
2.
PÚBLICO-ALVO
Alunos
que estejam em processo de alfabetização, mas não compreendam, ainda, alguns
princípios do sistema, como o de que é necessário representar todos os
segmentos sonoros por meio de letras, ou o de que as letras, precisam ser
dispostas em uma ordem equivalente à emissão sonora dos fonemas. É um jogo
interessante também para os alunos que, embora compreendam tal princípio, não
tenham ainda consolidado as correspondências grafo-fônicas. Esses alunos já
devem ser capazes de perceber que a escrita tem relação com a pauta sonora.
3.
MATERIAIS
UTILIZADOS
Gravuras diversas para montar o jogo;
1 metro e meio de TNT azul;
Bastão e pistola de cola quente;
Cartolina;
Papel ofício;
Cola isopor;
Alfabeto móvel;
Dado.
Depois de confeccionado precisaremos de fichas já
montadas, marcadores, o dado e a trilha.
4.
TEMPO
A vivência em sala de aula
aconteceu no dia 05/12/2013 e a duração foi de 50 minutos logo após a hora do
recreio.
5.
ESPAÇO
A realização do jogo
aconteceu na turma do 2° ano “E” na Escola de Ensino Fundamental São Pedro anexada
no Centro Interescolar na turma da Professora Thaís Sant’Ana Sousa.
6.
DINÂMICA
Nome do Jogo: Mais uma
O
jogo é uma trilha no qual os alunos devem lançar o dado para ver quem começará
primeiro. Existirá várias fichas expostas para os alunos verem e se possível o
alfabeto móvel de cada participante (como na minha sala cada um tem o seu então
eles utilizaram os próprios). São entregue para os participantes um marcador. A
cada rodada eles irão parar numa palavra que irá ler e depois descobrir qual
letra irá ser colocada para formar uma nova palavra. Ganha o participante que
primeiro ultrapassar a linha de chegada.
O
jogo pode ser brincado com até 6 participantes.
7.
PAPEL
DO ADULTO
O
professor deve ler em voz alta as regras do jogo e, à medida que lê, discutir
com os alunos sobre como ele funciona. Durante o jogo, caso existam dúvidas
quanto às regras o docente pode ler novamente o texto, mostrando aos alunos que
é necessário compreendermos e aceitarmos as regras. Esse procedimento contribui
para uma melhor interação entre as crianças e para que elas se familiarizem com
este gênero textual: instruções de jogos.
Durante
o jogo não é necessário permanecer junto ao grupo, mas é importante dar
informações quando os alunos solicitarem. É possível, também, em lugar de
responder diretamente aos questionamentos, pronunciar as palavras, levando os
alunos a perceberem as diferenças entre elas.
Caso
o aluno detenha poucas informações sobre as correspondências grafo-fônicas é
interessante propor que a brincadeira seja feita em dupla, de modo que possam
tentar resgatar conhecimentos relativos a outras palavras que já tenham sido
abordadas em sala de aula, como os nomes das próprias crianças.
8.
AVALIAÇÃO
A
professora fez a brincadeira individualmente, porém a dificuldade encontrada
foi que nas fichas apareciam gravuras que a criança não tinha conhecimento,
porém ao ajudar a criança o aluno logo descobria qual letra utilizar no espaço
que estava faltando. Um lado positivo mesmo nesse problema que nos deparamos
foi que a criança ampliava seu leque de informações sobre palavras e gravuras
até então desconhecidas por ela.
A
maioria dos alunos acertavam logo de primeira a letra que tinham que colocar na
palavra e qual formaria. Os alunos que estavam presentes na aula no dia da
dinâmica não parecia ter grandes dificuldades a não ser naquelas já comentadas
anteriormente, facilitando assim a conduta do jogo.
Ao
final, a professora juntamente com os alunos realizou uma revisão do jogo e
quais dificuldades nas palavras eles encontraram fazendo assim uma socialização
do que foi válido e o que poderia mudar no jogo para torna-lo mais atraente, no
qual todos com bastante êxito exclamaram que foi maravilhoso e queriam segundo
eles “brincarem mais” já que estava tão bom não fazer dever no caderno assim
como eles propriamente falaram.
No
mais a experiência para nós futuras pedagogas foi de grande valia para sabermos
como lidar com nossos alunos, e já como uma grande carta na manga lançar essa
dinâmica para as crianças se desenvolverem brincando e superando suas
dificuldades.
Comentários
Postar um comentário